Páxinas
"Non hai ningunha lectura perigosa. O mal non entra nunca pola intelixencia cando o corazón está san"
Jacinto Benavente
Jacinto Benavente
20/1/10
Duas lágrimas de orvalho
Duas lágrimas de orvalho
Caíram nas minhas mãos
Quando eu te afaguei o rosto
Pobre de mim, pouco valho
Pra te acudir na desgraça,
Pra te valer no desgosto
Por que choras,
não me dizes
Não é presciso dizê-lo
Não dizes, eu advinho
Os amantes infelizes
Deveriam ter coragem
Para mudar de caminho
Por amor damos alma,
Damos corpo, damos tudo
Até cansarmos na jornada
Mas quando a vida se acaba
O que era amor, é saudade
E a vida já não é nada
Se estás a tempo, recua
Amordaça o coração
Mata o passado e sorri
Mas se não estás, continua
Disse isto minha mãe
Ao ver-me chorar por ti
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2 comentarios:
Mola!!!
Nivelazo
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